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Sobre o artista:

                                              Xalberto

 

       Nasce, em 1950, no Rio de Janeiro. Aos 17 anos, é levado para morar em São Paulo por seu pai, que decidira mudar-se com a família.

       Em 1971 começa a escrever roteiros dos personagens Disney para a editora Abril, atividade que continuou a exercer pelos quatro anos seguintes.

       Em 1972 comparece a uma reunião da revista Balão, onde conhece Luiz Gê, os irmãos Caruso, Laerte, Sian, entre outros. Ali publica seus quadrinhos surrealistas Contos de Nenhum Lugar.

       A Editora Abril lança, em 1974, a revista Crás, só de quadrinhos nacionais. Xalberto participa com a série Olimpo, na qual aborda problemas contemporâneos  por meio da mitologia grega. Esta mesma série passa a sair, por indicação de Zélio Alves Pinto, aos domingos no suplemento de quadrinhos da Folha de São Paulo.

       Desenha para o “house-organ” do Banco Auxiliar sua tira Lena, a “caixa-girl” e publica alguns cartuns  n’O Pasquim.

       Torna-se ilustrador "free lancer da extinta revista de informação Visão.

        Lança em 1978 o álbum Contos de Nenhum Lugar e no ano seguinte  Íncaro, ambos pela editora de Massao Ohno.

         Muda-se de volta para o Rio e escreve roteiros para O Sítio do Picapau Amarelo e Recruta Zero, da Rio Gráfica e Editora ltda.

         Faz uma exposição individual na escola de arte RIAN, propriedade de Jal e Gualberto Costa.

         No verão de 1980, aproveitando o sucesso da música de Caetano Veloso, lança no Rio de Janeiro uma revistinha de 1000 exemplares impressa pela embrionária editora de Marcatti (editora Pro-C), chamada O Outro Menino do Rio. Vende tudo na praia e fica hiper-bronzeado.

         Curiosidade: Algumas personalidades famosas adquirem suas publicações, diretamente do autor na praia ou pelos bares da vida, tais como:  Walter Franco, Arnaud Rodrigues, Luiz Carlos Sá (de Sá, Rodrix e Guarabira), Miriam Batucada, entre outros.

         Nesta ocasião, o programa de tevê O Sítio do Picapau Amarelo havia terminado, e como conseqüência, as cinco revistas existentes na época atreladas ao programa (Narizinho, Pedrinho, Emília, Visconde e Almenaque do Sítio) também encerraram suas carreiras. Sendo assim, como era impossível para o autor viver apenas de roteiros do Recruta Zero (pagavam menos), retornou para o “grande mercado” de São Paulo.

          Mas o mercado, mesmo lá, não estava tão “grande” assim! Escreve alguns roteiros para o Ely Barbosa. Faz ilustração para a imprensa, em publicações diversas: Gazeta de Pinheiros, Exame, Psicologia Atual, Itaú Semanal, Itaú Rural, Status, Chic, Internacional Quadrinhos, Pasquim São Paulo, etc.

          Pinta uma gigantesca história “em quadrões” pelas paredes dos cinco andares do centro cultural Carbono 14, no Bexiga, pendurado em andaimes, em conjunto com Sian e Jal.

          Participa de um concurso promovido por O Estado de São Paulo, é um dos selecionados e passa a ilustrar matérias para o jornal em 1985.

          Desenha As Mil e Uma Noites em dobradinha com Paulo Caruso, na fase em que foi publicada no jornal Lyra Paulistana (antes de Paulo levar a série para o Jornal do Brasil).

           Passa a desenhar para a revista MAD in Brasil, tendo permanecido como colaborador por suas diversas fases e editoras (Vecchi, Record, Mithos) , no meio d“Os mesmos idiotas de sempre”.

            Lança, pela editora Press, a revista A Divina Comédia, número ÚM... Nico, que vai para as bancas,  lançada numa má data, sem divulgação e talvez por isso, ninguém vê.

            Publica, em 2003, o álbum O Paulistano da Glória, em parceria com Bira Câmara e Sian.

            Recebe em 2004 o troféu HQ MIX  pelo álbum O Paulistano da Glória.

             Publica charges no jornal Pasquim 21.

            Em 2007, recebe o troféu Ângelo Agostini como “mestre dos quadrinhos nacionais da década de 70”.

            Lança em São Paulo uma reedição de seus Contos de Nenhum Lugar (Novos Contos de Nenhum Lugar), acrescida de material novo, em impressão digital,numerada e assinada.

            Em Florianópolis, faz uma exposição denominada  "Xalberto e seus Desenhos Loucos da MAD" e uma outra, com sua série "Ecos Lógicos e Ilógicos", em 2015.

             

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